Sou a Noite que Me Atormenta

Sou a Noite que Me Atormenta
 
Sou a noite que me atormenta,
a febre lenta da insanidade;
eco perdido na dor sedenta,
refém da própria eternidade.
 
Do vento herdei desobediência,
do tempo, ingrata penitência.
Meu peito é templo do arrependido,
onde o silêncio jaz, adormecido.
 
Não tenho ouro, nem herança,
apenas a lúgubre lembrança
da verdade que me desterra,
e do amor que morre em guerra.
 
Trago a alma ferida e viva,
sob o véu da dor cativa;
bebo o caos em taça fria,
e nele afogo o que me guia.
 
Sou renúncia e resistência,
eco frágil da consciência.
Filho do medo e da desordem,
onde os sonhos nunca acordem.
 
Às vezes finjo: rio, existo,
jogo o jogo, mesmo tristonho.
Mas entre o riso e o improviso,
há sempre o abismo do sonho.
 
Então me calo, perco o interesse,
minha alma se esvai, esmorece.
Pois toda luz que me conhece
também me fere… e me esquece.
 
Futebol, basquete, cachoeira (preces),
não tenho tempo para meu estresse.
Meu corpo muitas vezes não me obedece,
Mais um desabafo do silêncio que padece…
 
Futebol, basquete, cachoeira (em prece),
fujo do peso que me enlouquece.
Meu corpo falha, a mente adoece,
é o grito mudo da dor que permanece.
 

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